segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O homem por trás das linhas


Acho que antes de contar qualquer história, tenho que falar um pouco sobre mim. Sou um cara sonhador, daqueles que acha que todo mundo nasceu predestinado a ser feliz. Aquela velha história das metades da laranja, alma gêmea e príncipe encantado.

Desde que me entendo por gente eu gosto de meninos e meninas. Aos 7 anos dei um beijo na boca do meu primo de 10 anos só porque o achava bonito. Aos 11 eu comecei com a brincadeira de pegar na bunda de outros meninos e adorava quando eles "retribuíam". Mas não gostava quando eles retribuíam só pegando, eu gostava quando eles me seguravam forte e esfregavam seu pau na minha bunda.

Eu também gostava de um certo tipo de garotos, os bonitos, com cara de safados e viris. Com isso eu conheci Guto. Aliás eu o conheço desde pequeno, sempre fomos vizinhos, ele quatro anos mais velho do que eu. Era aquele cara que todo mundo tinha medo, que era alto, forte (meio burro) e quando se irritava queria bater nos outros. Então um dia peguei na bunda dele e quando vi que ele havia ficado com raiva mandei "descontar" em mim. Ele não quis, fez que ia me bater e eu me apavorei. Foi quando me mandou pegar no seu membro. Um grande, grosso e cheiroso membro.

Dias depois a galera toda brincando de esconde-esconde na quadra, o Guto foi se esconder no mesmo lugar que eu e começou a pegar na minha bunda. Eu deixei, gostava daquilo. Ele mandou irmos para as escadas e me ensinou a punhetá-lo, já que eu nunca tinha feito isso na vida. Eu adorava ouvir os gemidos dele e me espantei quanto o pau dele gozou. Quando perguntei "o que era isso" ele me punhetou de volta. Foi a sensação mais maravilhosa da minha vida, a primeira punheta.

Como o Guto era mais velho a coisa esquentava mais. Nós ficávamos sozinhos em sua casa e ele ficava pelado em cima de mim, me ensinou a fazer um boquete e tentou me penetrar por diversas vezes, mas eu sempre me queixava de dor e ele parava. Passamos um ano, mais ou menos, com isso até que nos mudamos e pedemos o contato.

Passei um bom tempo da minha vida sem ficar com um cara, só com meninas. Me acabava na punheta pensando neles, em ser pego com força, possuído. Sempre caras viris em meus sonhos, raras vezes "homenageava" meus colegas.

Quando comecei a dirigir passei a cantar caras na rua e na Internet. Saí algumas vezes com alguns mas só ficava no oral. Eu me realizo no oral, me incomoda o cara demorar para gozar ou não curtir um boquete.

Quando eu tinha 21 anos conheci um carinha na Internet que me apreceu confiável e deixei que ele me penetrasse, foi bom e ruim. Ele era educado, atencisoso e bonito, mas viajou para o exterior e nunca mais o vi. Depois passei anos atrás de outro carinha, que tinha um tesão louco em mim, sempre quando eu tava na secura e mesmo sem gostar de ser passivo eu me submetia para poder estar com um cara.

Recentemente namorei um carinha. Bontinho, educado, atencioso, gostosinho... mas eu não consegui engatar a relação. Faltava o "tchan", sabe? Mas mesmo assim ainda o procuro nos momentos de carência...
E sempre, sempre, penso no meu Caçador...

Então, em poucas linhas pude descrever como foi minha vida, como é minha vida sexual e o que curto. Acho que fica mais fácil assim eu poder contar a história que interessa, o motivo desse blog existir: Meu Caçador e eu.

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